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Radioamadorismo: paixão de famosos e gênios da humanidade

Desde sua invenção, as ondas do rádio são largamente usadas em vários setores. Mas não é só de maneira profissional que a radiocomunicação é praticada no Brasil e no mundo. Há quem enxergue a prática como um esporte, o radioamadorismo.


Trata-se de um hobby praticado por gente apaixonada pelo mundo da comunicação. Ainda mais que é uma atividade que pode colocá-lo em contato com pessoas do mundo todo, outros radioamadores. O radioamadorismo começou há bastante tempo, desde o início das transmissões radiofônicas do século XIX.


A gente te conta um pouquinho dessa prática já difundida no Brasil e que conta hoje com muitas competições em vários estados.


Regras para praticar o esporte


Mesmo em um momento de crescente uso das redes sociais e de outras tecnologias da informação, a transmissão por longa distância ainda encontra adeptos em todo o mundo. Através das ondas curtas, no Brasil, competidores e amantes do rádio se rendem ao hobby do radioamadorismo.


Ele se destaca hoje como um serviço de utilidade pública. Os praticantes o desenvolvem sem qualquer remuneração, de forma totalmente voluntária. Mas mesmo sendo praticada como um hobby ou como esporte, o radioamadorismo possui regras.


A atividade é regulamentada no Brasil e no mundo. A regulamentação acontece para estipular regras de controle, como a frequência permitida para acesso de cada pessoa. Mas erra quem pensa que o radioamadorismo é apenas um esporte, até porque a atividade também soma muito à socialmente.


Mas como falamos acima, a prática traz serviços de utilidade no país. Em uma entrevista ao Portal Comunicare, o presidente da Liga de Amadores Brasileiros de Radioemissão do Paraná (Labre-PR), Noel Lavoratti, sustentou que o hobby do radioamadorismo pode desenvolver serviços colaborativos à comunidade, o chamado hobby cidadão. No Paraná, os radioamadores têm um cadastro para receber comunicados sobre emergências. Assim, costumam saber dessas notícias antes mesmo de jornalistas.


“Quando acontece algum desastre a primeira coisa que falta é a comunicação. Aí entra o radioamador, que não depende de internet nem telefone” - disse Lavoratti.

Para ser um praticante do radioamadorismo, é necessário que o interessado realize testes para a avaliação. São contabilizados capacidade operacional e técnica para operação de estação. O candidato precisa procurar a Liga Brasileira de Radioamadores (Labre), presente em várias cidades e capitais do país.


Lucas Ferrante: praticante de radioamadorismo


O diretor-geral e fundador do Grupo Ferrante pratica radioamadorismo até hoje. O hobby que deu início à trajetória dele como empresário na área, persiste em alguns momentos de folga.


“Eu falava muito sobre assuntos diversos, mas o intuito era distrair, conversar sobre atualidade governo ações sociais e outros assuntos”, conta Lucas.

Ele nunca participou de campeonatos, mas foi a muitos encontros e ainda marca presença em alguns, inclusive no exterior. “Em 2019, participei de um top em Portugal”, contou empolgado.


Famosos que são apaixonados pelo hobby


Em todo o mundo, o radioamadorismo arrasta apaixonados. Até porque a prática consiste em estabelecer contato e interação através de conversas informais. Além disso, a radiocomunicação amadora é usada por órgãos de governo como a Defesa Civil em situações de desastres naturais.


Mas você sabia que personalidades importantes já praticaram do radioamadorismo?


Pois bem, é verdade! E tem muitos outros nomes de destaque que hoje são adeptos.


Veja alguns nomes:


  • Juscelino Kubitschek – ex-Presidente do Brasil

  • Marcos César Pontes – 1º astronauta brasileiro e ministro de Ciência e Tecnologia do Brasil

  • Noor Hussein – Rainha da Jordânia

  • Owen Garriott – Astronauta norte-americano

  • Wilson Greatbatch – Criador do marca-passo

  • Yuri Gagarin – Cosmonauta russo – Primeiro homem a viajar pelo espaço

  • Marlon Brando – Ator

  • Rei Juan Carlos I de Borbón, Rei da Espanha

  • Joe Walsh – Guitarrista da banda americana The Eagles

Campeonatos


Praticantes do radioamadorismo se queixam da falta de incentivo por parte do Estado, como a isenção de imposto na compra de insumos. Mas, as competições seguem firmes em território nacional.


Nas competições, os atletas têm a missão de criar comunicação com o maior número possível de pessoas e estações. Um dos critérios de avaliação é a distância da conexão e o maior número de interações. Para quem se interessar pelo radioamadorismo, a Labre fornece material para formação.


É uma área que conquista famosos e anônimos, se você tem interesse nesse hobby, vale a pena investir. Continue a nos acompanhar para saber mais sobre o universo da radiocomunicação.


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